quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Unidos Pelo Destino -Capítulo 24

–Bom dia amor! – abri meus olhos e a primeira coisa que vi foi Boo sentado ao meu lado na ponta da cama.
–Ótima imagem pra se ver quando acorda. –disse sonolenta ele deu meu sorriso favorito e me derreti. Desci um pouco meus olhos e vi que ele está segurando uma bandeja.
–O que é isso? –perguntei
–Seu café da manhã. –ele colocou a bandeja na minha frente e me sentei para comer.
–Obrigada. Come comigo?
–Não obrigada eu já comi, aliás, já almocei.
–O que? Que horas são? –perguntei procurando o celular.
–São 13: 47! Você dormiu bastante. –ele sorriu de novo.
–Uau. –eu disse ofegante. –Cadê os outros? –dei uma mordida na minha omelete.
–Eles já saíram estamos a sós. –levantei os olhos para encará-lo. –Ha ha sabia que você ia ter essa reação. –bufei voltando pra minha omelete.
–Você quer dar uma volta mais tarde?
–Claro. –respondi me levantando. –Só vou tomar um banho. – o olhei e num movimento súbito eu já estava em seus braços em direção ao banheiro.
[...]
Mais tarde nós vestimos e fomos passear. Começamos pelo shopping até que passamos por uma lojinha de presentes, na frente da loja tinha um monte cartões o primeiro que vi foi “Feliz aniversário”. Como eu fui tão boba hoje é meu aniversário, quem esquece o próprio aniversário? Ok, eu esqueci. Parece que não fui à única que esqueceu meu aniversário. Olhei para Boo e realmente fiquei chateada. Meu namorado esqueceu meu aniversário. Imediatamente meu rosto passou de animado para desapontado.
–Está tudo bem? –Boo perguntou. Não acredito nisso hoje é meu aniversário e ele esqueceu tá eu acabei esquecendo, mas ele é meu namorado ele tem que lembrar assim como eu tenho que lembrar o dele.
–Está. –menti irritada, ele riu. –Porque você está rindo? –ele hesitou por um momento.
–Você fica linda irritada. Só não sei por que está assim.
–Você não sabe? –perguntei nos parando e ficando de frente pra ele.
–Não. –ele respondeu sério.
–Humph. –sai batendo o pé.
–Ei espera. – ele parou na minha frente. -Eu não sei o que está acontecendo, mas... Que tal um cineminha? –ele sorriu e me abraçou. Que droga porque eu não conseguia ficar brava com ele?
–Então o que você quer assistir? –dei de ombros e fomos pra fila da bilheteria. –Me dê qualquer filme, por favor. –A atendente nem olhou pra nós e deu os ingressos, puxei minha carteira, mas Boo me interrompeu, fechei a cara pra ele.
–Ah não me vem com essa, eu pago e ponto final. –ele pagou os ingressos, a pipoca, o refrigerante e consegui pelo menos ele me deixar pagar um pacotinho de balas. Sentamos bem no fundo e esperamos o filme começar.
–Sabe a última vez que pedi pra uma atendente me der o ingresso de qualquer filme eu parei no hospital. –brinquei.
–E esquecendo-se do Kellan. –ele completou, rimos e o filme começou, tivemos que rir do filme que a moça nos deu.
–Eu não acredito Amanhecer. –Boo gargalhou baixinho pra não incomodar. Virei-me para beijá-lo ele ficava tão irresistível com um sorriso no rosto.
–Ei você não quer ver o filme? –ele disse sem folego.
–Não preciso. Eu tenho o filme bem aqui na minha frente. – ele sorriu e me beijou. Só paramos por estarmos sem folego. Só vimos alguns pedacinhos do filme.
[...]
–Que horas são? –perguntei.
–Hora de ir pra casa. –ele disse se levantando da mesa onde estávamos lanchando. Ele pegou minha mão e me guiou.
–Parece que eles ainda não voltaram tá tudo desligado. –lhe dei um sorriso malicioso, ele revirou os olhos e me levou até a porta a abri e...
–SURPRESA! –dei um pulo para trás.
–Feliz aniversário meu amor. –ele me deu um beijo e me virei pra olhar o pessoal. Estavam todos ali, Kellan, Nikki, Rob, Kristen... O pessoal da república, meus parentes, Mackenzye...
–Mãe, Pai! –gritei correndo na direção deles.
–Oh querida que saudade. –minha mãe disse enquanto brincava com meus cabelos.
–Oi pai.
–Oi minha filha, adorei o rapaz pequeno e o grandão aqui. –ele disse, sua voz estava estranha parecia que ele estava com dificuldade para respirar. Olhei pra mamãe e ela me deu seu olhar de explico mais tarde.
–De quem foi essa ideia? –perguntei abraçando Kellan.
–Foi da Ashley.
–Ah ótimo saber que meu namorado e meu irmão pensaram em tudo. –zombei o abraçando mais forte, ele beijou o topo de minha cabeça.
–Irmão? Que eu me lembre, você é filha única querida. Não me lembro desse cara grandão sair por aqui. –minha mãe fez um gesto apontando o possível local de saída do Kellan. Lancei lhe o meu olhar de explico mais tarde e ela entendeu. Agradeci a Ashley e aproveitei o resto da festa com meus amigos e parentes.
A festa já tinha terminado e todos ido embora, menos os moradores da mansão e meus pais. Decidi puxar minha mãe para conversar na sacada.
–Mãe o que tá acontecendo com o papai? –perguntei me virando para encará-la.
–Bem, minha filha seu pai descobriu que está com câncer.
–O que? –me levantei em um movimento rápido e ela se assustou.
–Meu deus que rapidez tá virando um vampiro agora? –ela brincou.
–Mãe? Papai lembra?
–Ah claro. Ele está com câncer no pulmão minha filha, ele não queria te contar, pois sabia que você ia ficar preocupada, tentamos fazer algumas cirurgias, mas não deu certo. –lágrimas saiam de seus olhos, pude perceber que meu rosto também estava molhado.
–Quanto tempo?
–Pouco. –a abracei e acariciei seu cabelo.
–Calma tudo vai ficar bem.
–Desculpe minha filha eu não queria fazer isso no dia do seu aniversário.
–Que isso mãe, lembre-se ele é meu pai.
–E se eu fosse passar um tempo com vocês em Los Angeles? Ficar um tempo com o Papai.
–Você decide minha filha, se quiser levar Boo com você tudo bem. Seu pai adorou o Kellan, leve eles se puderem.
–Ok mãezinha.
[...]
–Desculpa esconder tudo isso. –Boo disse se deitando na cama.
–Se você não o fizesse não seria surpresa. – lhe dei um beijo que era pra ser rápido, mas...
–Eu te amo tanto Katy. –ele disse com seus lábios pressionados em minha clavícula, ele estava traçando uma rota de beijos até o topo de meu pescoço e descansando em meus lábios.
–Eu também te amo tanto. –murmurei contra seus lábios. Ele puxou minha blusa sobre minha cabeça e desabotoei sua blusa. Em poucos segundos eu estava nua. Ele parou e me olhou da cabeça aos pés, esperei corar, mas com ele tudo era diferente. Ele traçou uma rota de beijos do meu quadril até meu pescoço.
–Você é tão linda.
–Não é o que muitos homens dizem. –murmurei.
–A opinião deles não interessa.
–Ah é? De quem interessa então? –falei o puxando para meus lábios já sabendo a resposta.
–A minha. –ele murmurou e voltou a me beijar.

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