domingo, 29 de janeiro de 2012

Segundas Chances -Capítulo 6

Kellan POV
Eu e Rose voltamos para casa poucos minutos depois de Bree. Todos estavam na sala sentados.
–O que está acontecendo? –perguntei entrando na sala.
–Bree... Ela fugiu. –Edward falou.
–Como assim? Não tem como ela fugir. Edward? Alice? –Rose perguntou nervosa eu estava sem reação ao seu lado. Minha pequena tinha fugido. Tudo culpa minha. Eu a proibi de procurar Fred.
–Eu não consegui ouvir nada. –Edward falou meio confuso.
–Como assim? Impossível. –Rose rosnou.
–Eu também não consigo vê-la. –Alice falou rapidamente.
–Supomos que ela desenvolveu algum tipo de dom. - Carlisle falou.
–Achei isso no quarto dela. –Esme falou me entregando um papel.
“Desculpa por fugir, mas eu preciso ajudá-lo. Mãe, pai eu amo vocês mais que tudo nesse mundo e prometo que mandarei cartas durante minha procura. Tio Edward e Bella, eu não sei se poderei ir ao casamento e espero que compreendam, eu parabenizo vocês desde já. Vovô Carlisle e Vovó Esme eu agradeço por terem me acolhido quando eu precisei e por ter me dado os pais maravilhosos que tenho. Tio Jasper e tia Alice amo vocês e me desculpem. Prometo não deixá-los sem notícias e assim que eu encontrar Fred eu volto. Amo todos vocês. Bree.”
–O que fazemos agora? –Jasper perguntou.
–Nada. –falei. Todos me olharam surpresos.
–O que? –Rose perguntou assustada.
–Ela precisa fazer isso. Bree prometeu nos deixar informados. Confio nela. –expliquei.
Bree POV
Passava das dez horas da noite quando cheguei á praia fui até um beco, troquei de roupa e me livrei das que estavam molhadas. Enxerguei um restaurante ali e perto e fui até ele.
–Com licença senhor? – chamei o garçom, ele se virou e pode me dar atenção. –Poderia me dizer aonde fica o Riley Park? –ele me olhou estranho, mas respondeu. Segui suas instruções até que pude sentir um cheiro fraco, muito fraco de vampiro. Dificilmente reconheci o cheiro que pertencia á Fred. Corri seguindo o rastro que dava á uma casa pequena e repugnante. Nenhum barulho vinha da casa então entrei. Estava tudo escuro e tinha muita poeira, um sofá bege estava jogado no canto da sala coberto por um plástico andei até a cozinha que estava praticamente vazia tinha somente uma mesa de madeira no canto, senti cheiro de papel e me aproximei. Em cima dela tinha um pequeno papel com algo escrito.
“Bree eu não sei se algum dia você vai chegar á ler esse bilhete, mas ainda fico na esperança que te encontrarei novamente. Caso algo tenha acontecido e você não podia me encontrar deixei esse bilhete. Estarei indo para o Alaska morar lá durante dois meses. Depois seguirei meu caminho. Beijos. Fred.”
–Fred saiu do Alaska á um mês, se já tinha passado três meses e o cheiro dele ainda estava no Riley Park então ainda poderei seguir algum rastro dele no Alaska. –falei para mim mesma. Saí correndo da casa e corri até a fronteira, assim que cheguei comecei a correr por tudo quanto é canto, até que consegui achar o rastro de Fred. O cheiro levava á um colégio interno todo azul e amarelo.
–O que ele veio fazer aqui? –perguntei para mim mesma. Assim que entrei na pequena escola um cheiro doce de vampiro tomou conta de minhas narinas. Imediatamente fiquei em posição de ataque. Uma vampira morena de olhos dourados veio falar comigo.
–Quem é você?-rosnei.
–Eu que te pergunto. O que está fazendo nessa escola? Você não vai pegar nenhuma dessas crianças. –ela rosnou de volta.
–Sou vegetariana. –cuspi.
–Seus olhos são vermelhos. –ela falou.
–Sou uma recém-nascida, meus olhos ainda não tiveram tempo de mudar. –expliquei. Ela me olhou e relaxou um pouco sua posição, não confiando muito por eu ser uma recém-nascida.
–O que você quer?
–Estou seguindo o rastro de um amigo e ele me trouxe aqui.
–Você é a Bree? –ela falou.
–Como você sabe meu nome?
–Fred disse que talvez você...
–Fred? Freaky Fred? –cuspi.
–Sim, ele trabalhava como faxineiro aqui na escola. Ele disse que se você aparecesse era pra mim te entregar isso. –ela me deu uma caixinha de papel.
–Obrigada. –peguei a caixinha e dentro tinha um celular bem velho e um bilhete escrito “Mensagens.”.
–Como ele veio para aqui? –perguntei.
–Nos encontramos na cidade e eu lhe dei esse emprego, ele tem olhos como os seus. Vermelhos e Dourados. –fiquei surpresa com o que ela disse. Fred também era vegetariano. –Meu nome é Karen.
–Prazer, bem o meu nome você já sabe. –ela assentiu e se despediu. Caminhei até o bar mais perto.
–Boa noite belezinha. –disse o garçom. –O que você deseja? –eu tinha que pedir algo, para disfarçar.
–Uma água, por favor? –ele balançou a cabeça e se retirou.
Abri o telefone e comecei a mexer em tudo quanto é local. Entrei nas mensagens e encontrei algumas.
“Bree, deixei esse celular para você saber para onde eu vou caso possa me encontrar. Infelizmente não tem como você entrar em contato comigo, serei obrigado a mudar sempre de número e celular, desculpe.”
Fui até a última mensagem recebida, era de apenas duas semanas e dizia que ele ia para o Brasil. Como eu chegaria lá? Não tenho dinheiro algum e não dá para correr até lá.
–Sua água senhorita. –o garçom me deu a água. Como eu ia pagar a água, que eu não tomo? Esqueci completamente eu não tinha nada de dinheiro. Eu devia ter pegado em casa alguma coisa. Idiota.
–Obrigado, senhor. –eu teria que fugir dali. Assim que o moço se virou corri dali o mais rápido possível, os humanos só iriam me ver desaparecer. Voltei para o internato. Karen estava sentada na recepção assistindo televisão bati na janela e ela me viu.
–Bree o que aconteceu? –ela perguntou.
–Preciso de um favor. –ela me olhou curiosa e me chamou para entrar. –Karen eu preciso de um emprego, urgentemente.
–Pra que?
–Fred está no Brasil e não tenho dinheiro para viajar até lá. –expliquei.
–Bree infelizmente não posso te dar um emprego, não tenho cargo algum disponível. –ela me olhou triste e assenti.
–Tudo bem, acho que posso achar...
–Espera! Eu posso te emprestar um dinheiro para você conseguir ir até o Brasil. - em questão de um segundo ela tinha saído e voltado da sala. Arregalei os olhos com tanta quantia que ela havia me dado.
–Karen, isso deve dar para manter um país pequeno para sempre.
–Isso não é nada, eu tenho um dom de ver o futuro então posso fazer qualquer tipo de jogo que ganharei. –isso era realmente incrível a abracei.
–Poxa muito obrigada. –falei. Decidi não falar nada que na minha família também tinha uma vidente.
–Eu fiquei curiosa, que tipo de dom você tem. – a encarei.
–Como assim?
–Eu não consegui te ver chegar. –ela falou.
–Eu... Eu não tenho nenhum dom. - falei.
–Uau, que estranho.- ela disse.
–Karen muito obrigada de novo, sério.
–Tudo bem. Espero que ache Fred ele sempre falava de você. Mande um beijo quando o encontrar. –assenti e me despedi dela.
Fui até o aeroporto e comprei as passagens, obviamente eu ia ter várias paradas até chegar ao Brasil.

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