domingo, 29 de janeiro de 2012

Segundas Chances -Capítulo 7

Em uma das minhas paradas escrevi uma carta para minha família e enviei também um presente de casamento para Edward e Bella. Cheguei ao Brasil ás 18hrs e o dia estava nublado. Não senti cheiro algum de Fred até agora. Eu estava na Amazônia um local maravilhoso e o melhor cheio de animais. Infelizmente não tinha ursos. Desde que fugi eu não tinha caçado, decidi fazer uma boquinha antes de começar á minha procura.
Bebi duas onças. Quando eu estava indo embora avistei uma anaconda. Lembrei-me de Emmett no mesmo instante por causa de duas coisas. Primeiro ele tinha me dito que era legal caçar uma, mas perigoso e que eu jamais poderia deixar ela me envolver. Segundo era que eu tinha visto em um site sobre uns atores de um filme sobre um vampiro que se apaixona por uma humana e tal. No site tinha uma foto de um tal de Kellan que era super parecido com meu pai e lá estava escrito que seu apelido era “Anacondaman”, não tenho a mínima ideia do porque. Bom... Cacei a cobra e facilmente a matei.
Saí correndo sem saber onde ia dar. Procurei algum rastro de Fred, mas não encontrei nadinha. De repente senti um cheiro de vampiro, mas não era dele. Teimosamente segui o rastro que deu em uma casa grande, uma vampira pulou na minha frente.
–Quem é você? O que quer? –ela perguntou.
–Desculpa, eu senti o cheiro de vampiro e o segui. Meu nome é Bree Cullen. –falei com um pouco de medo, obviamente ela era bem mais velha e não ia ter dificuldade em me matar.
–Oh uma Cullen?
–Sim. –ela sabe quem é minha família?
–Meu nome é Zafrina, sou uma antiga amiga de seu pai Carlisle.
–Carlisle não é meu pai. Sou filha de Emmett e Rose. –falei.
–Nossa! O que faz aqui? Você não deveria estar no casamento de seus tios?
–Bem sim, mas estou procurando um amigo que corre perigo. Meus pais sabem que estou fazendo isso só não sabem onde estou.
–Tudo bem, não irei falar nada. Se você quiser pode ficar com a gente, imagino que não tenha um ugar para ficar não é mesmo?
–Sim, muito obrigada. –a segui para dentro e ela me apresentou os outros vampiros. Tinha um vampiro com um cheiro muito estranho.
–Esse é Nahuel, ele é amigo nosso. –Zafrina explicou.
–Ele não é um vampiro. –falei.
–Na verdade sou, mas só metade. –ele falou. –Sou um híbrido, metade humano e metade vampiro. Meu pai cria híbridos, mas saí de casa para virar vegetariano. –ele explicou com um sorriso no rosto.
–Como isso é possível? –perguntei meio confusa.
–As vampiras não podem engravidar, pois elas precisam mudar para isso, mas os homens não mudam nunca. Eles podem engravidar uma humana, porém dificilmente ela pode sobreviver. –Zafrina disse.
–Uau!- exclamei.
–Então que amigo você está procurando? –perguntou uma das irmãs de Zafrina.
–O nome dele é Fred. Ele disse que estaria no Brasil já faz duas semanas. –lhes mostrei uma das fotos que eu tinha com ele. Infelizmente nenhum deles o reconheceu.
[...]
Eu estava á uma semana morando com Zafrina, todos os dias eu saia para procurar Fred e tinha certeza que norte do Brasil ele não estava.
–Bree já fiz os seus documentos. Identidade, carteira de motorista, certidão... Tudo. –Nahuel disse me entregando um envelope amarelo. Ele tinha dito que ia mandar fazer por que logo terei que partir.
–Ah e Zafrina está te chamando lá fora. –ele disse.
–Obrigada Nahuel. –quando sai pela porta, Zafrina estava ao lado de um Volvo preto muito lindo. Em cima do carro tinha um laço bem grande.
–Surpresa! –ela gritou.
–Zafrina você comprou esse carro? Pra mim? –falei surpresa.
–Sim, você vai viajar o Brasil inteiro. Não pode ir andando não é mesmo? –ela brincou e eu a abracei.
–Muito obrigada sério mesmo. –ela estendeu a chave e quando eu ia pegar ela recuou o braço.
–Só se você prometer vir nos visitar. –ela disse.
–Claro que sim. –falei. Ela me entregou a chave e me despedi de todos. Eu ia viajar o Brasil inteiro á procura de Fred.

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