domingo, 29 de janeiro de 2012

Segundas Chances -Capítulo 5

Três meses depois.
–Pai você quer caçar alguns ursos? –perguntei entrando na sala.
–Claro pequena. –ele se levantou do sofá, avisamos Esme e fomos caçar.
Ouvimos dois corações Batendo e fomos até eles. Tinha dois ursos um bem grande e um normal.
–O grandão é meu. –rosnei.
–Nem vem! Você já deu uma olhada pro seu pai? –ele se levantou mostrando os músculos do braço. –Eu preciso do maior para manter esse corpão. –ele falou apertando os músculos do braço e fazendo poses infelizmente ele acabou chamando a atenção dos ursos.
–É tem um corpão, mas um cérebro bem pequeno. –zombei, ele me encarou sem desmanchar a pose.
O menor pulou em cima do meu pai, ele tinha tudo sobre controle. O maior me viu e me atacou. Eu por outro lado não tinha tudo sobre controle igual ao meu pai. Eu e o Urso rolamos o local todo. Empurrei o urso contra uma árvore, mas ele conseguiu desviar. Que bicho estranho, como ele fez isso? O Urso me pegou enquanto eu estava pensando me prendendo no chão ele rugiu, segurei sua mandíbula e gritei. Ouvi um estralo e depois mais um.
–Ninguém mexe com a minha filhinha. –Emmett disse tirando o urso morto de cima de mim. –Você está bem?
–Estou sim pai obrigado. –me levantei e tirei a poeira de minhas roupas.
–Quem é que queria o maior hein? –ele disse me zombando.
–Ele me pegou desprevenida. –resmunguei.
–Aham, sei. –ele brincou. –Vá pegue o grandão, não estou com tanta sede. –Ele cravou os dentes no menor e pude ouvir o urso ser drenado, o som só fez minha garganta arder. Cravei meus dentes na minha presa morta e drenei todo o sangue.
–Meu Deus, como tanto sangue cabe dentro de uma menina tão pequena? –ele perguntou surpreso. Em seguida ele se livrou dos corpos.
–Vamos apostar uma corrida? –ele perguntou. –Se eu ganhar você me deixar assistir desenho, se você ganhar eu te deixo ver aquele filme de vampiros.
–Fechado. –mal terminei de falar e ele já estava correndo. Ele estava na frente o tempo todo, mas bem no finalzinho Rose apareceu na porta e ele se derreteu, consegui passá-lo ganhando a corrida.
–Não valeu, Rose me distraiu. –ele reclamou fazendo beicinho.
–Sabe Emmett eu sei que na sua idade você não aprendeu isso ainda, mas temos que aprender a perder. Principalmente quando se trata de uma menina de 15 anos, muito menor e mais nova que você. –Jasper disse deixando meu pai bravo e fazendo todos caírem na gargalhada.
–Relaxa pai se você quiser pode ver desenho no meu quarto. Pode ver o DVD do Barney que Edward te deu... De novo. –isso fez todos rirem ainda mais.
–Não vou ver desenho... –ele olhou para minha mãe. –Mas sim derrubar casas. –eles saíram correndo da casa eu estremeci com o pensamento e Edward assentiu.
[...]
Entrei na sala e vi Edward tocando piano e Bella no sofá assistindo.
–Ei pequena seus olhos estão ficando dourados. –Edward disse, corri para o espelho. Meus olhos ainda estavam vermelhos, mas dava pra ver pontos em dourado.
–E aí Bella como está à preparação para o casamento? –perguntei me sentando ao seu lado.
–A Alice está cuidando de tudo. –ela respondeu, nesse instante Alice passou com um telefone no ouvido.
–Eu não quero saber se é parecido eu pedi Branco marfim e não Branco normal dá um jeito aí. –Alice berrava no telefone. Coitado do vendedor. Olhei para Bella e nós duas rimos.
–Já sabem onde vai ser a lua de mel? –perguntei.
–Eu sei, ela não e não vai saber até chegar lá. –Edward resmungou sem interromper a música, Bella deu de ombros e eu também. Fiquei um tempão com Bella vendo Edward tocar piano.
Enquanto eu assistia eu comecei a me lembrar de minha vida humana, eu tocava na igreja que minha família frequentava.
–Sério? –Tio Edward perguntou. Mostrei uma das poucas lembranças humanas que eu tinha tocando. -Que legal, sua mãe também toca piano sabia? –ele falou.
–Não sabia, isso é muito bom.
–Vem toca um pouco. –ele falou apontando para o banco. Levantei do sofá e comecei a tocar, tio Edward depois de observar tocou junto comigo, em pouco tempo já tínhamos plateia, meus pais já tinham chegado e estavam ouvindo também.
–Muito bom Bree. –disse Edward assim que terminamos.
–Obrigada Tio Edward.
–Ei porque você e sua mãe não tocam juntas? –olhei para minha mãe e ela assentiu tomando o lugar de Edward no piano tocamos uma das minhas músicas favoritas juntas.
–Essa é minha menina. –mamãe disse me dando um beijo na testa assim que terminamos.
De repente ouvimos um prato quebrando e Alice estava olhando fixamente para a parede. Assim que ela acordou Jasper correu e a segurou antes que ela caísse no chão.
–O que você viu? –ele perguntou á tia Alice.
–Um vampiro bem alto ele estava sendo morto pelos Volturi.
–Eu conheço esse rosto. - Edward que tinha visto toda a sua visão falou. Ele pegou uma das minhas fotos e mostrou a todos.
–Fred está correndo perigo? –perguntei nervosa.
–Agora não, mas estará. –tia Alice falou.
–Quando? –perguntei ainda mais nervosa, tio Jasper se posicionou na frente de Alice e meus pais correram para minha frente. –Parem, não vou atacar ninguém. Preciso saber quando tia Alice? –falei empurrando meus pais e Jasper.
–A visão estava muito escura, provavelmente daqui a um ano. Mas não tenho certeza, pode ser antes.
–Jasper me leve pra cima, por favor. –Jasper a pegou no colo e a levou para o quarto.
–Mãe, Pai eu preciso achá-lo. –falei me virando para eles.
–De jeito nenhum, não posso deixá-la correr perigo assim. –Papai falou.
–Pai eu preciso que você entenda, ele já salvou minha vida eu preciso ajudá-lo.
–Não, não, não. Eu não posso correr o risco de te perder. –ele disse batendo na mesinha e a quebrando ao meio.
–Emmett. –Esme gritou por causa de sua mesa. Ele saiu correndo porta a fora.
–Mãe desculpa. –eu falei.
–Tudo bem minha filha ele só precisa de um tempo. – ela disse me abraçando e afagando meu cabelo.
–Pra onde ele foi? –Rose perguntou á Edward.
–Ele só pensava na Bree perto dos Volturi de novo. Ele não sabe aonde ir.
Saí correndo pela porta com Rose em meus calcanhares, seguimos o cheiro dele pela floresta. Ficamos durante meia hora o procurando até que o achamos sentado em uma pedra.
–Ele está ali. –falei para Rose.
–Emmett. –ela gritou pulando em seus braços. Ele a abraçou e esmagou seu rosto em seu cabelo. Me aproximei.
–Vem cá. –me joguei em seus braços musculosos. –Desculpa minha filha.
–Tudo bem pai. Mas eu ainda preciso achá-lo. –senti seus músculos se contraírem.
–Filha, eu não consigo pensar em você perto dos volturi de novo.
–Prometo que não chegarei perto deles.
–Você não tem como perceber. Quando você menos esperar te pegam. –ele falou
–Pai... –retruquei.
–Não minha filha. Desculpa, mas não posso deixar. –ele abaixou a cabeça. Raiva tomou conta de mim.
–AH! –gritei e saí correndo, pude ouvir Rose dizendo para me deixar em paz. Entrei em casa e fui para o meu quarto. Peguei uma mochila e coloquei algumas roupas. Escrevi um bilhete e pulei a janela. Tudo durou alguns segundos, tomei o maior cuidado com Edward e Alice. Saí tão rápido que até que eles tomassem alguma ação eu já estava longe. Corri o mais rápido que podia, até chegar à praia, mergulhei sabendo que meu rastro sumiria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário