Já faz duas semanas desde que vi o tio Edward. Eu estou indo para Porto Alegre, a pista está vazia então acelerei o carro como fiz quando eu estava indo para São Paulo. Abri a janela e finalmente eu senti a tão procurado cheiro. Fred passou por aqui. Continuei seguindo o cheiro que me levou até a biblioteca municipal que tinha uma placa escrita “Fechada para obras.” dei a volta e achei uma janela aberta que somente um vampiro perceberia, pulei em uma árvore e entrei. A biblioteca estava impregnada com o cheiro dele, e não faz muito tempo desde a sua última visita, imagino uns quatro dias mais ou menos. Comecei a andar pelo local á procura dele ou de algo que me diga onde procura-lo. No canto de uma das paredes tinha um monte de mesas, mas uma em especial bem no canto escondida por uma estante estava impregnada com o cheiro de Fred. Em cima dela tinha uma pilha de livros e um estava aberto. O livro era sobre os locais do mundo á pagina era sobre a Irlanda. Comecei a ler e conclui.
-Que droga Fred foi para a Irlanda. –gritei batendo a mão na mesa.
-Quem está ai? –um segurança da biblioteca gritou, saí correndo e segui o cheiro de Fred. O rastro levava até o aeroporto de Porto Alegre. Continuei seguindo e ele me levou até um dos balcões para comprar passagens.
-Com licença, moça? –perguntei para a atendente.
-Sim, o que você deseja? –ela perguntou.
-Estou procurando o meu irmão e acho que ele veio pra cá. –Menti. -Você já viu esse homem? –perguntei mostrando uma das minhas fotos com ele, para deixar claro que eu o conheço.
-Esse homem estava aqui á alguns dias, ele queria ir para a Irlanda então comprou uma passagem e embarcou no mesmo dia.
-Muito Obrigada e... Acho que vou querer a mesma passagem que ele comprou. –ela assentiu e começou a digitar e a pedir meus dados.
Depois de comprar a passagem me liguei o que eu vou fazer com o meu lindo Volvo? Nenhuma das empresas levava um carro até a Irlanda. Eu vou ter que vendê-lo. Fui até uma loja que compra carros e o vendi.
-Moça desculpa a pergunta, mas por que está vendendo um carro como esse? –perguntou o mecânico gordo e feio da loja.
-Estou viajando e não voltarei mais, precisava deixá-lo.
-Hum. –respondeu o mecânico.
Voltei para o Aeroporto e embarquei.
[...]
Finalmente na Irlanda em todos os lugares que tive que esperar tinha o cheiro de Fred, com certeza ele fez o mesmo caminho que o meu. Desci no aeroporto de Dublin, o cheiro do Fred estava presente no local. Continuei seguindo o rastro que me levou ao Phoenix Park, mas assim que cheguei o cheiro dele sumiu Como isso pode acontecer? Comecei a olhar as pessoas na minha frente até que uma pessoa chamou minha atenção, Algum tipo de imã começou a me puxar até ele eu simplesmente não conseguia parar, quando me aproximei pude sentir seu cheiro, era um vampiro. Ele se virou e rosnou, tive a mesma reação, porém não tirei os olhos daqueles olhos dourados.
-Quem é você? –perguntei.
-Aiden e eu acho que te conheço... –ele falou e me encarou.
-Impossível acabei de chegar. –retruquei.
-Não eu te conheço sim. Você é Bree Cullen não é mesmo? –ele perguntou me dando um sorriso muito estranho, fiquei um pouco assustada e recuei.
-Como você sabe o meu nome? –perguntei recuando, ele se aproximava cada vez mais.
-Por que você faz parte da minha missão. –arregalei meus olhos, Missão? Do que ele estava falando?
-Que?
-Acho melhor você ficar bem quietinha, pois não sou um simples vampiro e você vai vir comigo. –ele segurou meu braço, mas eu o soltei.
-Eu não vou á lugar nenhum com você. –gritei chamando atenção de algumas pessoas na rua, Aiden imediatamente percebeu e sorriu, ele se aproximou do meu ouvido.
-Se você não vier eu farei questão de matar o seu amiguinho Fred pessoalmente.
-Fred? Onde ele está? –perguntei.
-Você já vai descobrir. –ele segurou minha mão como se fossemos namorados e me puxou sorrindo para cada pessoa que passava por nós. Eu sabia que ele estava fazendo isso só para disfarçar. Aiden me levou até um carro e me obrigou a entrar.
-Acho melhor você não tentar nada, você não tem a mínima ideia de como sou poderoso. –ele falou enquanto colocava o cinto mesmo não precisando de um. Ele continuou dirigindo até o Corkagh Demesne onde descemos e ficamos esperando até dois vampiros aparecerem.
-Essa é Bree Cullen. –Disse Aiden aos vampiros eles assentiram e nos deixaram passar. Os vampiros estavam nos seguindo o tempo todo até que entra em minha visão um palácio enorme igual aqueles de filme de terror. Tinha mais dois vampiros na porta do castelo um deles era extremamente forte e o outro bem magrelo, mas imagino que seja poderoso o vampiro magrelo assentiu pra mim concordando com o meu pensamento ele é um telepata, ele assentiu de novo. Aiden e eu entramos no castelo e fomos levados até uma sala enorme onde tinha vários vampiros.
-Lord Aiden quem ser essa menina? –perguntou um vampiro muito estranho.
-Essa ser Bree Cullen, caro Pontifix. –ele abaixou levemente suas costas em um sinal de reverência ao vampiro, assim que ele se levantou olhou pra mim indicando para eu fazer o mesmo, obedeci.
-Muito bom Aiden, mas acho que seria melhor chama-la pelo seu nome de nascimento não é mesmo senhorita Tanner? –ele se dirigiu a mim.
-Como vocês sabem quem eu sou? –perguntei recuando novamente, mas Aiden me puxou.
-Não faça assim com a menina Aiden, imagino que ela esteja confusa, porque não lhe explica tudo? –ele disse.
-Claro Pontifix. –ele concordou.
-Mas em outro lugar, por favor. Iremos começar a preparação para o ritual. –Aiden assentiu ele pareceu nervoso, mas me puxou para fora.
-Onde está me levando? –perguntei e ele não respondeu. Entramos em um quarto e em seguida ele e abraçou.
-Nossa Bree como eu estava preocupado. –ele me abraçou cada vez mais com saudade.
-Você é louco ou o que? –berrei me soltando dele.
-Desculpa eu esqueci que quando você se torna vampiro esquece de sua vida humana. –fiquei olhando pra ele, mas que porcaria aquele cara estava falando?
-Olha eu não te conheço e estou com um pouco de medo de você. TU É BIPOLAR? -berrei
-Bree sou eu Derek.
-Não você é o Aiden. –afirmei.
-Não esse é o meu nome falso.
-Eu não conheço nenhum Der... –falei, mas imagens passaram na minha cabeça e me fizeram lembrar meu melhor amigo em minha vida humana. –Ai meu Deus. Derek? Derek Malik?
-Sim, você se lembra. –ele falou me abraçando novamente, dessa vez correspondi o abraço.
-Porque você fez aquele teatro todo? –perguntei me referindo as grosserias e tal.
-Tinha vampiros nos observando o tempo todo eu precisava parecer convincente e aproveitei que você não se lembrou de mim. –comecei a me soltar de seu abraço e me sentei na cama com ele ao meu lado.
-Derek me explica o que está acontecendo. Agora. –ordenei.
-Tudo bem. –ele respirou fundo e me olhou.
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